TICE _ Actividade 3

Teorias da Aprendizagem Humana

"Antes de dar comida a um mendigo,
 dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar."                                                        

  Provérbio Chinês

As pessoas aprendem mudando depois da experiência vivida.

Pode-se referir que como seres sociais que somos, no nosso percurso de vida estamos sujeitos às mais diversas influências informacionais, que nos levam à aquisição e acomodação de conhecimento tal como, aprender a andar, aprender a falar, aprender a escrever, aprender…

Estamos de certa forma condicionados pelo nosso “Eu”, este aspecto explica porque a aquisição da mesma instrução possa influir de forma desigual em destinatários diferentes.

A aprendizagem em si pode ser definida como, uma transformação num determinado comportamento ou conhecimento, que pode ser consequência de diferentes situações como um exercício, treino, estudo, etc., num determinado ambiente e mediante a nossa capacidade de associação.

Abordagem Behaviorista

(Estimulo + Resposta = Comportamento)

De uma forma sintética esta teoria fundamenta-se numa relação mecânica entre estímulo e resposta.

Em termos pedagógicos, o aluno aprende se o professor ensina, a pedagogia é directiva. O professor confia na transferência do conhecimento e o aluno adquire passivamente os conhecimentos.

No que concerne às TIC, esta abordagem deu origem ao ensino assistido por computador aparecendo o conceito de feedbak, aprovação instantânea da resposta, enquadrada na relação estimulo resposta. Programas variados de exercício e prática (drill & pratice) e treino de competências basilares são métodos de ensino e aprendizagem desta abordagem.

Abordagem Cognitiva

(Individuo    Informação    Codificação    Recodificação    Processamento    Aprendizagem)

A aprendizagem é concebida como a aquisição de conhecimento, trata-se de uma processo dinâmico centrado na capacidade do ser humano em organizar as experiências e em dar-lhe significado.  

O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador e que deve interferir o menos possível, nesta abordagem a pedagogia é não – directiva.

Em termos de TIC baseia-se no computador digital, estabelecendo paralelos entre a mente e um computador. Aprender significa interpretar a informação e processá-la (inputs e Outputs).

Abordagem Humanista

A aprendizagem passa a ser vista como um processo de construção do conhecimento, o indivíduo detém a capacidade de controlo e interpretação dos seus próprios processos cognitivos. Aprender a aprender, interpretar o seu meio e a si próprio de forma a obter uma relação cada vez mais satisfatória sujeito – mundo. Aprender através da descoberta guiada e ensino recíproco. Incorporação das TIC como produtos da actividade adaptativa e modificadora do ser humano.

O professor ensina e aprende, promove e procura, orienta na assimilação e acomodação de conhecimento nas demais fontes de informação, realizando um trabalho cooperativo e de colaboração directa e indirecta.  

"Aprende, pratica e serás mestre."

B@n@lid@de VI _ Danoninho especial!

Palavras para quê? a tradição já não é o que era!

(enviado por email)

B@n@lid@de V _ Professor ou Político?!

Por muito que medite acerca da posição a adoptar na escola, ainda não consegui chegar a uma conclusão...

São tantas as vezes que oiço "temos de agradar aos pais", "os pais é que sabem" e outras tantas frases semelhantes, que coloco em causa se estou numa assembleia ou numa escola, se fui eleito ou colocado...

Uma frase corriqueira no universo do futebol diz: "em cada adepto há um treinador", transportando para o ensino pode-se dizer: "em cada professor há um político" e "em cada pai há um professor".

Afinal cheguei a uma conclusão, enquanto me deixarem exercer continuarei a ser Professor, no dia que me acusarem de ser professor, passo a ser Político!

Até já e muitas B@n@lid@des no vosso dia...

TICE_Actividade 2

TIC em Educação Física

• A Educação Física, principalmente, e o desporto, são dos principais objectos da indústria cultural. O desporto moderno constitui-se numa fonte inesgotável de matéria-prima para a imprensa em geral, falada, escrita ou televisiva. Uma consequência desse processo é a segmentação do fenómeno desportivo, pois, as TIC’s escolhem imagens desportivas e fazem a sua interpretação, propõem um determinado “modelo” do que é o desporto e o desportista, mas, sobretudo, fornecem ao espectador a ilusão de entrar em contacto directo com a realidade.

• No campo da cultura de movimento, a actuação dos meios de comunicação aliados aos avanços tecnológicos é decisiva na construção de novos suportes e sentidos de entretenimento e consumo;

• Tal como em outras disciplinas a formação dos professores é essencial para a qualidade do ensino, dessa forma, alguns sistemas de formação têm procurado ultrapassar barreiras, sobretudo de tempo, nesse sentido no desenvolvimento da formação sofremos, cada vez mais, de forma positiva da influência das TIC’S e este é o caminho, as vantagens são por demais evidentes e suplantam-se às desvantagens, pois estas também existem, nenhum processo por melhor que seja é 100% eficiente;

• Promovem a possibilidade de troca de conhecimentos e saberes dentro e fora da comunidade escolar, para além de promoção/divulgação de acontecimentos ou eventos;

• Em termos de aula propriamente dita, os recursos tecnológicos como o vídeo e a internet permitem, o contacto visual com desportos ou actividades impossíveis de realizar no espaço da escola e desta forma é possível fazerem parte do processo de ensino do aluno, também o acesso a conteúdos através da preparação da aula em vídeo ou outra funcionalidade que permita apresentação, por exemplo de gestos técnicos de uma qualquer modalidade ou como forma de motivação visionando um jogo ou evento;

• Utilização como recurso pedagógico, desmistificando o preconceito causado pelo desconhecimento cultural, reduzindo o impacto negativo que esse preconceito poderia causar no processo ensino-aprendizagem;

• Por último, pode ser uma mais valia em termos de avaliação e auto-avaliação (gravação do momento de avaliação ou apresentação de uma actividade específica, como uma dança ou um jogo).

B@n@lid@de IV _ Dia de Todos-os-Santos Vs Dia das Bruxas

"O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa)  é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos.  Halloween que é celebrado hoje, tem pouco a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos." (Wikipédia)

"A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não.                                     
Neste dia, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs.

As crianças saem à rua e formam pequenos grupos para pedir o pão-por-Deus porta a porta. As crianças quando pedem o pão-por-Deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano. Esta tradição teve origem em Lisboa em 1756 (1 ano depois do terramoto que destruiu Lisboa). Em 1 de Novembro de 1755 ocorreu o terramoto que destruiu Lisboa, no qual morreram milhares de pessoas e a população da cidade, que era na sua maioria pobre, ainda mais pobre ficou.

Como a data do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso (1 de Novembro), de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto, a população aproveitou a solenidade do dia para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de minorar a situação paupérrima em que ficaram.

As pessoas, percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas pediam: "Pão por Deus".

Esta tradição perpetuou-se no tempo, sendo sempre comemorada neste dia e tendo-se propagado gradualmente a todo o país." (Wikipédia)

Apraz-me dizer que a tradição, ou seja, transmissão de práticas ou valores de geração em geração, sofreu uma "globalizite aguda" e já não é o que era! 

Comemora-se em todas as escolas do país real o "Dia das Bruxas" e fica-se em casa a descansar no "Dia de Todos os Santos"! (mais uma ponte comentam os mais distraídos...) 

Até já e muitas B@n@lid@des no vosso dia... 

B@n@lid@de III _ O gato

Realmente sou um professor privilegiado, tenho alunos fantásticos e com uma visão da realidade acima da média.

Ora passo a explicar, no decorrer de uma aula e depois de chamar algumas vezes à atenção do aluno, devido à forma como se dirigia à minha pessoa, o mesmo resolveu explicar porque o fazia, "eu falo assim para o meu gato também falo assim para ti", na altura não me pareceu lá muito bem mas era uma explicação que carecia de uma reflexão aprofundada.

Depois de fazer a devida reflexão, posso agora partilhar com vocês que este aluno tem toda a razão, o animal mais parecido com o professor é o gato, não existe ministério neste governo que não o queira escaldar.

É um aluno fantástico ou não?!

Até já e muitas B@n@lid@des no vosso dia... 

B@n@lid@de II _ Definição de Banalidade

Banalidade
(banal + -i- + -dade)
s. f.

1. Direito que o senhor tinha de constranger os súbditos a servir-se do que lhe era banal.

2. Fig. Trivialidade, futilidade.

B@n@lid@de I _ Boas vindas!

Olá a todos,

começo de uma forma banal a minha entrada na blogosfera, bem-vindos.

No deserto também existem algumas banalidades e de certeza que com a vossa ajuda vamos provar isso mesmo.

Desejo que este seja um espaço de troca e partilha de banalidades, seja através dos vossos comentários ou por mail para posterior publicação.

Até já e muitas B@n@lid@des no vosso dia...